While Apple's only competitor with iOS is themselves, Android phones need to compete with a wide array of handsets all running the same OS. That leads to attempts to distinguish themselves. I see some very neat features on some phones that I hope make it to this side of the pond :).
It also seems that fragmentation is leading to innovation, although the latest iOS updates point to trying to catch up to Android instead of surpassing it. Kind of disappointing, but expected.
I eagerly wait for the next iOS version. Maybe the next innovation will come with freedom to, at least, install apps we develop into an iPhone without having to pay 99$. They could make that a market fee instead of a developing fee.
Que miséria de país
sexta-feira, 1 de abril de 2011
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
Como bloquear vídeo de notícias de desporto d'O Jogo
A nova adição ao site do jornal O Jogo (um flash com notícias de desporto) seria uma coisa interessante... não fosse o facto de começar automaticamente com som, o que se torna extremamente desagradável quando se quer ouvir música ou se está a ver um filme.
Devido à maneira como o site é feito, grande parte das frames que aparecem do lado direito estão de tal forma "escondidas" que os plugins (pelo menos do chrome) de ad-block não os conseguem detectar automaticamente.
Depois de alguns minutos à procura dentro de tabelas de tabelas de tabelas de tabelas consegui, finalmente, encontrar o culpado.
Para bloquear o player no AdBlock do chrome vão ao botão da barra -> options -> customize e escolham "Edit - Manually edit your filters".
Adicionem a linha http://static.eplayer.performgroup.com/ptvFlash/eplayer2/Eplayer.swf
Devido à maneira como o site é feito, grande parte das frames que aparecem do lado direito estão de tal forma "escondidas" que os plugins (pelo menos do chrome) de ad-block não os conseguem detectar automaticamente.
Depois de alguns minutos à procura dentro de tabelas de tabelas de tabelas de tabelas consegui, finalmente, encontrar o culpado.
Para bloquear o player no AdBlock do chrome vão ao botão da barra -> options -> customize e escolham "Edit - Manually edit your filters".
Adicionem a linha http://static.eplayer.performgroup.com/ptvFlash/eplayer2/Eplayer.swf
E voilá, o filme desapareceu.
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
Texto CT 2
Era uma tarde quente e entediante de final de Verão. O suor escorria pela testa de Isabel enquanto tentava, desesperadamente, por um vídeo preparado para a aula funcionar.
Mulher morena, de meia idade, Isabel acreditava que a imagem era um elemento essencial para um professor. Todos dias seguia o mesmo ritual, cabelo longo, sedoso e brilhante cuidadosamente arranjado num risco ao lado a envolver duas argolas discretas mas elegantes que combinavam com o já habitual colar dourado, uma herança de alguém próximo.
Portanto, o suor não estava a ajudar. No meio do burburinho ensurdecedor - murmurado mas forte - trabalhava incessantemente para conseguir emendar o seu erro. Sim, o erro tinha sido dela, - se os seus vastos anos de experiência lhe tinham ensinado alguma coisa, era que a preparação e o teste do material eram um passo essencial de qualquer apresentação.
Desespero. A turma ameaçava um “coup d’etat”, as mentes dos alunos a começar a divagar pelo interminável mundo do ócio, consumindo o precioso tempo que devia estar a ser usado para a sua formação.
Isabel levantou a cabeça. Com gestos nervosos mas precisos, olhar brilhante e determinado encontrou, num momento de rara inspiração, a solução. E agiu.
Ligou a apresentação que tinha trazido e começou a falar. A pressão ameaçava tomar-lhe conta da voz, mas tal não aconteceu e com firmeza e convicção apresentou a sua ideia. O filme seria esta aula, os actores ela e os alunos e o guião... O que se tinha passado. De imediato o anfiteatro parou. Com olhares curiosos mas culpados, os seus movimentos eram seguidos de forma tímida, como que um grupo de crianças apanhadas com a mão nas bolachas.
Ela tinha ganho, novamente, a atenção da plateia. Com este sucesso moderado, agarrou a explicação sobre o texto narrativo como se tal dependesse para sobreviver. Esteve quase a afogar-se, mas a bóia de salvação estava mesmo ali a escassos metros...
E o resto é história. Ao chegar a casa, à noite, enquanto olhava distraidamente para a televisão, com um copo de vinho do porto velho e um bom livro na mão, não conseguia deixar de pensar. Se tivesse, realmente, mostrado o vídeo, teria a aula corrido melhor? Teriam os alunos mostrado o mesmo nível de interesse na elaboração do texto?
Nunca saberá. Mas não interessa. Amanhã é um novo dia e o ritual começa novamente, com intermináveis variações e outras tantas soluções. A vida não acaba.
Mulher morena, de meia idade, Isabel acreditava que a imagem era um elemento essencial para um professor. Todos dias seguia o mesmo ritual, cabelo longo, sedoso e brilhante cuidadosamente arranjado num risco ao lado a envolver duas argolas discretas mas elegantes que combinavam com o já habitual colar dourado, uma herança de alguém próximo.
Portanto, o suor não estava a ajudar. No meio do burburinho ensurdecedor - murmurado mas forte - trabalhava incessantemente para conseguir emendar o seu erro. Sim, o erro tinha sido dela, - se os seus vastos anos de experiência lhe tinham ensinado alguma coisa, era que a preparação e o teste do material eram um passo essencial de qualquer apresentação.
Desespero. A turma ameaçava um “coup d’etat”, as mentes dos alunos a começar a divagar pelo interminável mundo do ócio, consumindo o precioso tempo que devia estar a ser usado para a sua formação.
Isabel levantou a cabeça. Com gestos nervosos mas precisos, olhar brilhante e determinado encontrou, num momento de rara inspiração, a solução. E agiu.
Ligou a apresentação que tinha trazido e começou a falar. A pressão ameaçava tomar-lhe conta da voz, mas tal não aconteceu e com firmeza e convicção apresentou a sua ideia. O filme seria esta aula, os actores ela e os alunos e o guião... O que se tinha passado. De imediato o anfiteatro parou. Com olhares curiosos mas culpados, os seus movimentos eram seguidos de forma tímida, como que um grupo de crianças apanhadas com a mão nas bolachas.
Ela tinha ganho, novamente, a atenção da plateia. Com este sucesso moderado, agarrou a explicação sobre o texto narrativo como se tal dependesse para sobreviver. Esteve quase a afogar-se, mas a bóia de salvação estava mesmo ali a escassos metros...
E o resto é história. Ao chegar a casa, à noite, enquanto olhava distraidamente para a televisão, com um copo de vinho do porto velho e um bom livro na mão, não conseguia deixar de pensar. Se tivesse, realmente, mostrado o vídeo, teria a aula corrido melhor? Teriam os alunos mostrado o mesmo nível de interesse na elaboração do texto?
Nunca saberá. Mas não interessa. Amanhã é um novo dia e o ritual começa novamente, com intermináveis variações e outras tantas soluções. A vida não acaba.
Texto CT 1
O João corria... Dois policias seguiam-no numa desenfreada perseguição.
Cansaço.
As pernas começavam a não responder. O esforço despendido nos últimos dias estava, finalmente, a apanhá-lo. Teria valido a pena? Talvez. Mas tinha que agir rapidamente, ou não viveria para meditar sobre a história. Acelerando o passo da corrida virou à esquerda, para uma ruela tenebrosamente estreita e escura. Os muros altos que o cercavam ajudavam a transportar o som, ecos distantes de gente a movimentar-se na sua direcção. Já não eram só dois.
O pânico apoderou-se dele. Olhando à sua volta viu um dos muros tricotado por uma rede de canos, cicatrizes disformes de épocas passadas, restos de uma civilização que dava mais atenção ao funcional do que à estética.
Utilizando o pouco que lhe restava das suas forças, começou trepar como se de uma escada se tratasse, o metal velho e enferrujado a ameaçar ruir perante o seu peso, chiando suavemente a cada passo dado.
Passou para o outro lado. O contraste atingiu-o como uma flecha! Encontrava-se num jardim relvado e bem cuidado. Ao fundo, uma casa imaculadamente branca, minimalista, forrada a janelas espelhadas, reflectia as preguiçosas cadeiras rochas e brancas que perfaziam a área de jantar.
Começou a ouvir um chilrear suave. Alguém trepava os canos. Tinham-no descoberto.
Caos. Iniciou-se com um tiritar suave seguido de um roncar monotónico. A racha no muro, onde do outro lado se encontravam o polícia, apareceu vinda do nada. Seguiu-se um estrondo ribombante. Sem parar para ver, correu em direcção à piscina, desviando-se das espreguiçadeiras e do pára-sol roxo e tropeçando no que supôs ser uma lâmpada. Não interessava. Rastejou para dentro das águas cristalinas cor-de-céu e encostou a cabeça ao rebordo, esperando.
O Silêncio que se seguiu era ensurdecedor. Os minutos pareciam horas. Horas pareciam dias. Não sabendo ao certo quanto tempo passou dentro de água, ainda hoje João treme ao pensar nos momentos que se seguiram à saída da água. Na altura apenas reparou no sangue que escorria relutantemente pela calçada, mas veio a saber pelos jornais que cinco agentes tinham ficado soterrados por debaixo da derrocada.
Não tinha valido a pena. Todo o dinheiro do mundo não pode pagar a vida de um ser humano. Para ele o assalto tinha sido motivado por bem mais do que a ganância: o desafio.
E agora eles estavam mortos.
Cansaço.
As pernas começavam a não responder. O esforço despendido nos últimos dias estava, finalmente, a apanhá-lo. Teria valido a pena? Talvez. Mas tinha que agir rapidamente, ou não viveria para meditar sobre a história. Acelerando o passo da corrida virou à esquerda, para uma ruela tenebrosamente estreita e escura. Os muros altos que o cercavam ajudavam a transportar o som, ecos distantes de gente a movimentar-se na sua direcção. Já não eram só dois.
O pânico apoderou-se dele. Olhando à sua volta viu um dos muros tricotado por uma rede de canos, cicatrizes disformes de épocas passadas, restos de uma civilização que dava mais atenção ao funcional do que à estética.
Utilizando o pouco que lhe restava das suas forças, começou trepar como se de uma escada se tratasse, o metal velho e enferrujado a ameaçar ruir perante o seu peso, chiando suavemente a cada passo dado.
Passou para o outro lado. O contraste atingiu-o como uma flecha! Encontrava-se num jardim relvado e bem cuidado. Ao fundo, uma casa imaculadamente branca, minimalista, forrada a janelas espelhadas, reflectia as preguiçosas cadeiras rochas e brancas que perfaziam a área de jantar.
Começou a ouvir um chilrear suave. Alguém trepava os canos. Tinham-no descoberto.
Caos. Iniciou-se com um tiritar suave seguido de um roncar monotónico. A racha no muro, onde do outro lado se encontravam o polícia, apareceu vinda do nada. Seguiu-se um estrondo ribombante. Sem parar para ver, correu em direcção à piscina, desviando-se das espreguiçadeiras e do pára-sol roxo e tropeçando no que supôs ser uma lâmpada. Não interessava. Rastejou para dentro das águas cristalinas cor-de-céu e encostou a cabeça ao rebordo, esperando.
O Silêncio que se seguiu era ensurdecedor. Os minutos pareciam horas. Horas pareciam dias. Não sabendo ao certo quanto tempo passou dentro de água, ainda hoje João treme ao pensar nos momentos que se seguiram à saída da água. Na altura apenas reparou no sangue que escorria relutantemente pela calçada, mas veio a saber pelos jornais que cinco agentes tinham ficado soterrados por debaixo da derrocada.
Não tinha valido a pena. Todo o dinheiro do mundo não pode pagar a vida de um ser humano. Para ele o assalto tinha sido motivado por bem mais do que a ganância: o desafio.
E agora eles estavam mortos.
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
A pseudo-poupança
Aqui há uns meses atrás a minha tia resolveu desligar o modem da tv cabo quando saiu de casa da sua mãe (a avó), de forma a, na cabeça dela, poupar energia.
O que aconteceu foi que a minha avó tem televisão, telefone e internet através desse mesmo modem... E ao mesmo tempo tem o telefone monitorizado por uma central de alarmes. Quando o telefone ficou em baixo durante tempo demais, entraram em contacto com a minha avó via telemóvel a perguntar o que se passava, não tivesse alguém cortado a linha com intenções de lhe assaltar a casa...
O resultado acabou por ser o eu ter que ir lá e gastar alguns euros de gasolina... só para voltar a ligar o modem com o seu consumo residual de energia.
A história parece idiota mas é, na minha opinião, uma boa amostra do que vai acontecer em Portugal nos próximos anos.
Cortámos na despesa pública à custa do poder de compra dos portugueses. Até aqui tudo bem, e no papel os largos milhões que não vão ser pagos a funcionários do estado associados ao suposto aumentar da receita pelo IVA parece tudo uma maravilha.
Mas não é. Ao reduzirmos o poder de compra estamos a matar o consumo. Ao matarmos o consumo estamos a diminuir o que o estado ganha com o IVA e ao mesmo tempo estamos a fazer com que as empresas tenham menos receita. Menos receita por parte das empresas equivale a despedimentos e/ou baixa de salários. O que leva a que o consumo desça ainda mais. O que acaba por levar a ainda menos receitas, o que se torna num ciclo vicioso.
Isto, na minha opinião, é o princípio do fim. A única salvação será uma maioria absoluta por parte de um partido que perceba realmente disto e que não se preocupe só com o que a opinião pública pensa.... Porque está mais que provado que o acordo necessário para fazer o país andar é impossível entre os partidos desta assembleia da república.
Se calhar o título do blog é severo demais. Portugal até é um sítio agradável para se viver, com temperaturas amenas e gente simpática. Mas quem o gere faz com que este se equipare a um país do terceiro mundo.
Tenho vergonha.
O que aconteceu foi que a minha avó tem televisão, telefone e internet através desse mesmo modem... E ao mesmo tempo tem o telefone monitorizado por uma central de alarmes. Quando o telefone ficou em baixo durante tempo demais, entraram em contacto com a minha avó via telemóvel a perguntar o que se passava, não tivesse alguém cortado a linha com intenções de lhe assaltar a casa...
O resultado acabou por ser o eu ter que ir lá e gastar alguns euros de gasolina... só para voltar a ligar o modem com o seu consumo residual de energia.
A história parece idiota mas é, na minha opinião, uma boa amostra do que vai acontecer em Portugal nos próximos anos.
Cortámos na despesa pública à custa do poder de compra dos portugueses. Até aqui tudo bem, e no papel os largos milhões que não vão ser pagos a funcionários do estado associados ao suposto aumentar da receita pelo IVA parece tudo uma maravilha.
Mas não é. Ao reduzirmos o poder de compra estamos a matar o consumo. Ao matarmos o consumo estamos a diminuir o que o estado ganha com o IVA e ao mesmo tempo estamos a fazer com que as empresas tenham menos receita. Menos receita por parte das empresas equivale a despedimentos e/ou baixa de salários. O que leva a que o consumo desça ainda mais. O que acaba por levar a ainda menos receitas, o que se torna num ciclo vicioso.
Isto, na minha opinião, é o princípio do fim. A única salvação será uma maioria absoluta por parte de um partido que perceba realmente disto e que não se preocupe só com o que a opinião pública pensa.... Porque está mais que provado que o acordo necessário para fazer o país andar é impossível entre os partidos desta assembleia da república.
Se calhar o título do blog é severo demais. Portugal até é um sítio agradável para se viver, com temperaturas amenas e gente simpática. Mas quem o gere faz com que este se equipare a um país do terceiro mundo.
Tenho vergonha.
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
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